O novo diretor dos Serviços Prisionais pede ao Governo mais investimento na segurança das prisões com a instalação de inibidores de sinal. Orlando Carvalho tomou posse, esta terça-feira, numa cerimónia em que também foi reconduzido o diretor Nacional da Polícia Judiciária (PJ).

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Luís Neves e Orlando Carvalho querem nas prisões portuguesas, o que há muito já existe lá fora. Em Inglaterra, Espanha e França, por exemplo, são utilizados bloqueadores de frequência de telemóvel.

Ao cortar o acesso à rede móvel, por parte dos reclusos, assim se combate o tráfico de telemóveis e o crime organizado dentro das prisões. Só este ano mais de mil telemóveis e dez quilos de droga foram apreendidos.

São vários os desafios que o novo diretor-geral dos serviços prisionais tem pela frente com um orçamento que não chega para tudo. Orlando Carvalho era diretor do estabelecimento prisional de Coimbra. Chega agora a diretor-geral da Reinserção e Serviços Prisionais. Assume o lugar de Rui Abrunhosa Gonçalves, que bateu com a porta depois da fuga de cinco homens da prisão de Vale de Judeus, no início de setembro.

No seu terceiro mandato para liderar a Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves passará a ser um dos diretores da organização policial com maior longevidade no cargo. Agora com quase o dobro dos inspetores e peritos, recursos tecnológicos e investigações mais céleres é hora, afirma, de recuperar o tempo perdido.

"Quando eu digo recuperar o ano perdido, foram de facto muitos anos de descaso e que levou a que muitas investigações tenham sido terminadas ou se tenham abandonado em demasia", refere Luís Neves.

A palavra do diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), no primeiro dia do novo mandato que termina em 2027.

in SIC Noticias | 26-11-2024 | LUSA

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