Votação muito confusa de texto final sobre esta matéria. Votos por bancada foram decisivos. PSD, PCP, PEV e PAN votaram a favor.
in Diário de Noticias | 16-03-2018 | Miguel Marujo
O Parlamento aprovou esta sexta-feira o texto final da Comissão de Economia que, de futuro, vai permitir aos engenheiros assinarem projetos de arquitetura, com o voto por bancada a ser decisivo no momento da contagem final.
Na hora da votação instalou-se a confusão depois da deputada do PSD Sara Madruga da Costa ter antecipado que se ausentaria da sala, nesse momento, porque tinha um "interesse particular". A esta declaração seguiram-se outras intervenções, com uns deputados a assumirem que não participariam na votação, outros a afirmarem que votariam, apesar de serem arquitetos ou engenheiros.
O diploma foi aprovado - de acordo com o anúncio da mesa - com os votos a favor do PSD, PCP, PEV e PAN, a abstenção do PS e CDS e os votos contra do BE, 42 deputados do PS e sete do CDS, incluindo a líder do partido, Assunção Cristas. Num anúncio raro, também o presidente da Assembleia da República anunciou o seu sentido de voto: contra.
Da bancada do PS, Pedro Delgado Alves registou que a bancada tinha tido liberdade de voto, pelo que a mesa devia ter descrito também o número de deputados que se abstiveram. E Helena Roseta pediu uma votação nominal que acabou por não ser aceite. Valeu a votação por bancada - mesmo que, no final, sobrem dúvidas sobre o número de deputados que efetivamente votaram (pelos anúncios de escusa feitos por alguns).
PUB