Apenas 851 trabalhadores tinham contrato de teletrabalho em 2016, enquanto seis anos antes eram 2464 os portugueses empregados com base neste regime.
Apesar de ser uma modalidade de contrato de trabalho a aumentar em muitos países europeus e com o CDS a fazer dela uma das suas bandeiras para o próximo ano, o teletrabalho em Portugal ainda é escasso. Mais: desde 2010, o número de portugueses com este tipo de contrato diminuiu para mais de metade, avança o “Jornal de Negócios” esta terça-feira.
Segundo o matutino, apenas 851 trabalhadores tinham contrato de teletrabalho em 2016, enquanto seis anos antes eram 2464 os portugueses empregados com base neste regime, representando 0,24% do total do trabalho por conta de outrem, segundo números do Livro Verde das Relações Laborais de 2017.
Conforme nota o “Negócios”, com o passar dos anos, o número de contratos de teletrabalho tem vindo a diminuir: para 1243 em 2011, para 959 em 2012, em 923 em 2013 e para 805 em 2014.
“O teletrabalho tem uma expressão residual no contexto português, e tem vindo, aliás, a perder relevância”, lê-se no Livro Verde de Relações Laborais.
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