OE2018: Governo vai rever legislação laboral no próximo ano
O Governo compromete-se a rever a legislação laboral no próximo ano, segundo o relatório que acompanha o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) entregue na sexta-feira no parlamento.
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O Governo compromete-se a rever a legislação laboral no próximo ano, segundo o relatório que acompanha o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) entregue na sexta-feira no parlamento.
A entidade considera que o Executivo está a propor "alterações substanciais ao regime simplificado para determinação do rendimento tributável aplicável, entre outros, aos profissionais liberais", criticando que o Governo manteve um "total sigilo" das mesmas.
Os profissionais liberais, como advogados, economistas, artistas, entre outras, que trabalhem por conta própria vão deixar de ter uma dedução automática de 25% no apuramento do rendimento em sede de IRS.
No Tribunal Constitucional (TC) votou várias vezes isolada contra o chumbo por este órgão de medidas apresentadas pelo anterior Governo PSD/CDS. Agora, Maria Lúcia Amaral, ex-vice-presidente do TC, irá substituir José de Faria Costa no cargo de provedor de Justiça. Será a primeira mulher a ocupar este cargo.
O novo despacho refere que o segundo prolongamento se justifica pelo facto de a chuva prevista poder “não ter expressão na alteração do índice de severidade meteorológico acumulado”
Além das rendas acessíveis, que terão uma isenção completa de IRS, o Governo vai também avançar com uma redução da taxa de imposto para os contratos por períodos mais longos.
O governo quer que o arrendamento por parte de estudantes até aos 25 anos conte para as deduções de educação a partir do próximo ano.
O Governo quer permitir, no próximo ano, que a Segurança Social e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) partilhem dados diretamente, para combater a fraude nos apoios públicos.
A presidente da Associação Sindical juízes (ASJP) afirmou hoje que há uma pressão sobre os magistrados para que as decisões sejam proferidas em tempo recorde e alertou para equívocos sociais sobre o seu papel e a sua função.
De acordo com uma versão preliminar da proposta do Orçamento, é acrescentada uma nova situação em que a Autoridade Tributária e Aduaneira pode aceder a dados de clientes de bancos e outras instituições financeiras.
De acordo com uma versão preliminar da proposta, as empresas podem deduzir à colecta do IRC "até 10% dos lucros retidos que sejam reinvestidos em aplicações relevantes" no prazo de três anos.
O Plano Nacional Contra a Violência Doméstica e de Género vai passar a contar, em 2018 e até 2021, com um novo plano de ação denominado Práticas Nefastas, segundo a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino.